Seu nome diz: a reluzente
Mas você sabe do seu trabalho de mariposa
Pelas noites
Levar flor no cabelo nem sempre atrai beija-flor, Helena
Nem sempre carregar dentro de si algum tipo de luz
Torna-te familiar a todas as luminescências
Nem sempre carregar o amarelo ilumina o rosto
Por dentro pode você muito bem ser uma flor seca
Uma flor de morte, Helena
Porque assim, Helena, porque insiste na sombra?
Não seria melhor se aprendesse qualquer coisa,
A lançar flechas, cavalgar, seduzir,
Escrever versos, administrar veneno?
Se insiste você que o mundo acaba e termina no amor,
então você anda em círculos, Helena…
E tua garganta foi interceptada por outrem.
Pega-a de volta.
Grita.
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